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Pesquisa avalia condições de trabalho dos servidores com deficiência da UFF

Renata Cunha

Servidores da UFF com deficiência podem colaborar com o levantamento do Serviço de Terapia Ocupacional, vinculado à Seção de Qualidade de Vida do Servidor (SQVS). O serviço está fazendo uma pesquisa que consiste no mapeamento da quantidade de servidores com deficiência, com a identificação de eventuais dificuldades, a avaliação de seu posto de trabalho e posterior adaptação, se necessária. A SQVS está ligada à Coordenação de Atenção Integral à Saúde e Qualidade de Vida do Servidor (Casq) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe).

“É primordial fornecer ferramentas físicas, intelectuais e sociais para que a pessoa com deficiência seja efetivamente incluída no trabalho. Espero que o projeto possa contribuir para a produtividade, satisfação, bem-estar e qualidade de vida no trabalho dos servidores com deficiência da UFF”, afirma a terapeuta ocupacional Mariana Seabra, coordenadora do levantamento. Os servidores interessados em colaborar com a pesquisa devem entrar em contato com a terapeuta na Casq, de terça à sexta-feira, das 9h às 14h. O telefone é (21) 2629-5311 e o e-mail é mseabra@id.uff.br.

Para o mapeamento, Mariana cadastrou, até o momento, 28 servidores com deficiência. Desses, 20 estão lotados em Niterói, quatro em Rio das Ostras e um em cada uma das unidades de Macaé, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda e Santo Antônio de Pádua. A maioria dos servidores ingressou na UFF entre os anos de 2000 e 2012, por meio da reserva de vagas assegurada pelo Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. “Dos servidores entrevistados, todos se mostraram relativamente bem adaptados às atividades laborais, isto é, os problemas que existem nas tarefas de trabalho e relacionamento com os pares não parecem ter relação com suas deficiências, mas são problemas comuns de todos os servidores”, conta ela.

Segundo a terapeuta, até março de 2014 deverá estar concluída a primeira fase da pesquisa, que servirá de base para a busca de melhorias no ambiente de trabalho, em ação conjunta com o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão - Sensibiliza UFF, vinculado à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes). A terapeuta ocupacional adianta que, a princípio, o enfoque das melhorias estará na acessibilidade dos espaços da UFF, não apenas com a construção de rampas e pisos táteis, que já é realizada pela universidade, mas para confirmar a viabilidade da redução de percursos e a adoção de transportes alternativos, como cadeiras e carrinhos motorizados. Ainda que o foco primordial da pesquisa sejam os servidores técnico-administrativos e docentes, Mariana acredita que as medidas serão benéficas para todos.

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