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Mostrando postagens de julho, 2020

Projeto da UFF incentiva o debate social sobre violência doméstica

O afastamento social que a população vem vivenciando em função da pandemia de COVID-19, além de modificar profundamente as rotinas familiares, tornou bem mais intensa a convivência diária entre seus membros. Para muitas pessoas, essa tem sido uma oportunidade de estreitar laços afetivos; porém, para as mulheres que vivem relações abusivas, a ocasião está sendo marcada pelo agravamento da violência doméstica, já que estão enfrentando um longo período de isolamento com os agressores dentro de suas próprias casas. Segundo dados da  Cartilha de Violência Doméstica e Familiar na COVID-19  publicada pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), no Brasil, estima-se que as denúncias registradas tenham aumentado em até 50% desde que a quarentena começou, em março. Essa forma de violação dos direitos humanos, que atinge a vida, a saúde e a integridade física e psicológica das mulheres, entretanto, não tem origem na conjuntura atual. É uma questão estruturante de desigualdade de gênero que há muito t

Por que as bibliotecas devem se envolver na temática LGBTQIA+? – Parte 1

Há duas razões para isso: a primeira delas, a defesa do direito à vida, que abrange tanto o direito de não ser morto, como também o direito de ter uma vida digna Cristian Brayner Por onde a pandemia passou, ela deixou um rastro de dor. No Brasil, em razão da flagrante negligência protagonizada pelo Estado – indiferença desavergonhada, sem máscara, nem nada! –, os sulcos são mais profundos. Apesar desse quadro sofrível, tenho me esforçado para cultivar uma leitura menos amargurada dos acontecimentos. Fui notando, no curso das semanas, que além das lágrimas, a Covid fez brotar um fio teimoso de solidariedade, uma espécie de desejo coletivo, quase sempre genuíno, de ajudar, de estar presente na vida do outro. Isso resultou num sem número de  lives  de gente comum e notável compartilhando habilidades, da culinária a veterinária. Eu mesmo não me fiz de rogado: aprendi noções de sânscrito e me esbaldei com Caetano. As  lives  bombaram mesmo entre bibliotecários, algumas delas com