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Mostrando postagens de agosto, 2020

Pesquisadores da UFF investigam responsabilidade do Estado pelo alto índice de homicídios no país

De acordo com a ONG de Direitos Humanos   Instituto Igarapé , a América Latina, que concentra 8% da população mundial, responde por quase 40% de todos os homicídios do mundo, o que equivaleria em média a quase 144 mil mortes por ano. Desse total, o Brasil é responsável por 65 mil casos, ou seja, cerca de 45% de todo o continente, constituindo-se como a nação com o maior volume de homicídios nessa região. Isso equivale a dizer que nosso país, que concentra 3,6% da população global, responde por 18% dos homicídios do planeta. Os dados são alarmantes, mas não são exatamente novos. Quem mora no Brasil, convive diariamente com notícias que informam de modo sistemático sobre os elevados índices de violência nos mais diferentes estados, sobretudo em grandes cidades. Diante de todo esse quadro estrutural de violência, que faz parecer “natural” um processo com raízes históricas profundas, muitas questões têm sido levantadas ao longo dos anos por pesquisadores de diversas áreas do conhecimento.

FEBAB lança Grupo de Trabalho sobre Relações Étnico-raciais e Decolonialidades

O GT tem como objetivo discutir e realizar ações em prol da promoção da diversidade étnico-racial, emancipação de povos em vulnerabilidade econômica, social e educacional por intermédio do acesso à informação e às bibliotecas Da Redação No dia 31 de julho aconteceu um momento histórico para a Biblioteconomia Negra Brasileira: o lançamento do Grupo de Trabalho Relações Étnico-raciais e Decolonialidades (RERAD), vinculado à Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB). Fruto da luta do movimento de bibliotecárias e bibliotecários negros brasileiros e da inclusão da Agenda 2030 pela FEBAB, o GT tem como objetivo “discutir e realizar ações em prol da promoção da diversidade étnico-racial, emancipação de povos em vulnerabilidade econômica, social e educacional por intermédio do acesso à informação e às bibliotecas, bem como refletir sobre a decolonização do ensino e prática em Biblioteconomia em solo brasileiro”. Sua contribuição dev

Taxa de contaminação por COVID-19 em aldeias indígenas é alarmante, denunciam pesquisadores da UFF

O Cacique Domingos Venite, da Aldeia indígena Sapukai, a maior do estado do Rio de Janeiro, faleceu no final de julho de 2020 em consequência de COVID-19. A triste notícia acabou por reforçar a situação, previamente denunciada por uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), de grande vulnerabilidade dessa população tradicional frente à pandemia. Desde março, os professores do Departamento de Geografia e Políticas Públicas, do Instituto de Educação de Angra dos Reis, Anderson Mululo Sato, Monika Richter e Michael Chetry, em conjunto com o professor do Departamento de Educação, Domingos Barros Nobre, vêm monitorando e cartografando a evolução da pandemia nos municípios de Costa Verde, elaborando índices de exposição à COVID-19 e analisando a difusão espacial do vírus, com atenção particular para as populações mais vulneráveis que vivem na região; entre elas, os indígenas. De acordo com o último relatório elaborado pela equipe, a Aldeia Sapukai, em Angra dos Reis

Por que, afinal de contas, o governo deseja cobrar imposto sobre os livros?

Proposta de reforma tributária do governo federal pretende onerar os livros, ao mesmo tempo em que mantém a isenção de templos de cultos religiosos e partidos políticos Chico de Paula A Constituição Federal de 1988, a chamada “Constituição Cidadã”, estabelece vedação à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios em instituir impostos sobre os livros, os jornais, os periódicos e o papel destinado a sua impressão (artigo 150, inciso VI, alínea  d ), além de templos de qualquer culto, patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos etc. Diz a Constituição: “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte,  é vedado  à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: […] VI – instituir impostos sobre:  d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. Ocorre, entretanto, que o governo pretende, a pretexto de aumentar a sua arrecadação econômica, passar, por meio da chamada “reforma tributária”, a onerar os livros, os jorna

Estudo da UFF alerta para a importância do isolamento social durante a gestação

A cada dia que passa, o isolamento social em função da pandemia parece ter menos adeptos no país. As calçadas cada vez mais cheias de gente, nas capitais e interiores dos Estados, sinalizam para a transformação da quarentena em um “novo normal”, situação em que as pessoas circulam com relativa liberdade pelas cidades mas tomando, pelo menos teoricamente, alguns cuidados preventivos. Apesar dessa mudança de comportamento, continua em alta o índice de letalidade pelo novo coronavírus no Brasil, com uma média de mais de mil mortos por dia, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Ministério da Saúde. O novo cenário tem sido particularmente desafiador para as pessoas que pertencem aos grupos de risco e são mais suscetíveis ao desenvolvimento de quadros graves da infecção. Para elas, mesmo com o afrouxamento das medidas de isolamento, ainda não parece ser o melhor momento para sair de casa. Leia mais. Fonte: Universidade Federal Fluminense