Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos da UFF discute a evolução da letalidade policial desde o início da pandemia
As notícias sobre violência policial nas grandes cidades do Brasil são cotidianas. No estado do Rio de Janeiro, em especial, se tornou comum para a população ouvir sistematicamente sobre operações policiais em favelas da região metropolitana, que culminam na morte de pessoas inocentes. Contudo, diante do novo coronavírus, esse quadro estrutural vem sofrendo algumas alterações.
Em junho de 2020, foi publicado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) o Tratado da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635. A ADPF 635 foi uma ação inicialmente movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) que posteriormente agregou diversos movimentos sociais, ONGs e órgãos do estado, como a defensoria pública. Essa decisão determinou a suspensão de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19.
Com foco nesse grave problema social, em março deste ano, o Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (GENI-UFF) publicou o relatório da pesquisa “Operações policiais e violência letal no Rio de Janeiro: Os impactos da ADPF 635 na defesa da vida”, que foi conduzida pelo professor Daniel Hirata, do Departamento de Sociologia e Metodologia em Ciências Sociais (GSO-UFF).
Comentários
Postar um comentário
Os comentários feitos no Blog da Biblioteca Central do Gragoatá são passíveis de aprovação. Comentários sem identificação ou de conteúdo ofensivo não serão autorizados.