Crédito da fotografia: Unsplah Há cerca de uma semana, o espancamento que levou à morte de Moïse Mugenyi Kabagambe, imigrante congolês que se refugiou no Brasil em 2011, fez retornar à cena pública a discussão sobre a realidade de vida dos cidadãos negros no país. Mesmo constituindo a maioria em termos numéricos de indivíduos, representando cerca de 56% dos 212 milhões de habitantes do Brasil, essa população é também a mais vitimada: de acordo com o Atlas da Violência de 2021, os negros têm mais do que o dobro de chances de serem assassinados. Engajada nessa discussão e, para além disso, na transformação dessa realidade de abreviação da vida, ataque e subjugamento dos negros, a Universidade Federal Fluminense vem desenvolvendo ao longo dos anos políticas e práticas que façam frente a essa estrutura social de natureza racista. Dentre essas iniciativas, destaca-se a elaboração de editais de ações afirmativas também em cursos de pós-graduação, como é o caso do Programa de Pós-Graduação e...