Reinaugurado na semana passada após passar por reformas de
infraestrutura, o Restaurante Universitário do Campus do Gragoatá teve
seus refeitórios e banheiros inteiramente reestruturados, tendo em
vista a acessibilidade, para fornecer serviço qualificado à comunidade
acadêmica da UFF. Além disso, as instalações elétrica, hidráulica e de
esgoto foram refeitas.
Dentre as melhorias, o restaurante recebeu nova iluminação e
pintura para aproveitar a luz natural, e as tubulações foram
recolocadas na parte interna das paredes. Outra importante mudança foi o
rebaixamento do teto para a instalação de uma manta térmica que
reflete o calor e diminui a temperatura interna dos ambientes, além da
colocação de mais ventiladores. Os refeitórios receberam novas mesas,
cadeiras e balcões, e o espaço interno foi reorganizado para agilizar o
tempo das refeições.
A principal consequência das obras foi o aumento do fluxo de
alunos, principalmente aqueles que dispõem de pouco tempo para a
refeição. “Antigamente, os alunos se serviam em apenas uma fila, agora
são quatro filas por refeitório, graças à instalação dos novos
balcões”, explicou a coordenadora de Gestão de Moradia e Restaurante
Universitário, Angela Cristina Almeida.
Com a reforma, o Restaurante Universitário passou a funcionar no
sistema de “self-service”, em que o aluno escolhe precisamente a
quantidade e a proporção dos pratos disponíveis, diminuindo o
desperdício de comida. Nesse sentido, a Pró-Reitoria de Assuntos
Estudantis (Proaes) lançou o Programa de Incentivo ao Não Desperdício
de Alimentos, em que alerta os estudantes sobre a quantidade de
resíduos orgânicos descartados nos bandejões. Os números eram altos:
cerca de 150 quilos, ou 11% dos alimentos preparados, eram descartados
por dia no restaurante. Segundo funcionários, esses valores diminuíram
bastante com o novo sistema, e a expectativa é que continuem a cair.
Na primeira semana de funcionamento, houve um acréscimo de mais de
25% no número de refeições servidas, saltando de quatro mil para cerca
de 5,2 mil refeições por dia. “O trabalho realmente aumentou, mas a
qualidade dos nossos funcionários faz com que possamos oferecer um bom
serviço de forma eficiente, e, além disso, foi muito importante o
projeto da Proaes, na medida em que a universidade direcionou a atenção
para as questões relativas aos alunos”, reconheceu a diretora da
Divisão de Alimentação e Nutrição, Maria de Fátima Alcântara.
Ainda há projetos em fase de implementação como a instalação de
catracas na entrada dos dois refeitórios, em que o aluno vai utilizar a
nova carteirinha magnética da UFF, e a introdução das canecas, já
utilizadas por outras universidades federais, quando o estudante irá
receber e guardar a sua própria, para evitar o desperdício de copos
descartáveis que representam um elevado custo financeiro e ambiental.
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