Há duas razões para isso: a primeira delas, a defesa do direito à vida, que abrange tanto o direito de não ser morto, como também o direito de ter uma vida digna
Cristian Brayner
Por onde a pandemia passou, ela deixou um rastro de dor. No Brasil, em razão da flagrante negligência protagonizada pelo Estado – indiferença desavergonhada, sem máscara, nem nada! –, os sulcos são mais profundos. Apesar desse quadro sofrível, tenho me esforçado para cultivar uma leitura menos amargurada dos acontecimentos.
Fui notando, no curso das semanas, que além das lágrimas, a Covid fez brotar um fio teimoso de solidariedade, uma espécie de desejo coletivo, quase sempre genuíno, de ajudar, de estar presente na vida do outro. Isso resultou num sem número de lives de gente comum e notável compartilhando habilidades, da culinária a veterinária. Eu mesmo não me fiz de rogado: aprendi noções de sânscrito e me esbaldei com Caetano.
As lives bombaram mesmo entre bibliotecários, algumas delas com temas sensacionais. Já imaginaram bibliotecários brasileiros discutindo, em alto e bom som, a respeito de acervos destinados a lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexo, assexual e mais? A convite do Conselho Regional de Biblioteconomia da 8ª Região, tratei com outros colegas desse assunto ainda inusitado, o que me deixou gratamente surpreso.
Fonte: Biblioo
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