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Pesquisa da UFF sobre violência nas escolas será apresentada em conferência internacional

Pesquisa realizada pela Universidade Federal Fluminense em 13 escolas do Rio de Janeiro e 40 de Niterói e São Gonçalo, dentre estaduais, municipais e federais, constatou que 68% delas mencionaram casos de violência em suas instituições. Ao lado disso, a pesquisa constatou também que em 85% delas não havia psicólogos, ainda que 73% dos profissionais entrevistados reconhecessem ser desejável a ajuda de um psicólogo atuando em auxílio à educação.

O trabalho e seus resultados serão apresentados pela autora, professora Marília Etienne Arreguy, do Departamento de Fundamentos Pedagógicos da Faculdade de Educação da UFF, durante o 3º Ciclo Internacional de Conferências e Debates: “Crises na Esfera Educativa - Violências, Políticas e o Papel do Pesquisador”, dias 23 e 24 de abril, das 9h às 17h, no Auditório Florestan Fernandes da Faculdade de Educação da UFF, Campus do Gragoatá, Bloco D, São Domingos, Niterói.

Segundo Marília Arreguy, os professores se sentem desamparados nessas situações, o que evidencia a necessidade de inclusão de profissionais como psicólogos e assistentes sociais na rede pública, para mediação dessas relações conflituosas com crianças, jovens e suas famílias, antes que resultem em casos como o da escola de Realengo, que também é analisado pela pesquisadora. E, ainda, pode estar havendo uma medicalização excessiva de crianças, em casos diagnosticados apressadamente como de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e “bullying”, mas que na verdade seriam comportamentos decorrentes mais das situações de risco em que vivem e são educadas essas crianças e jovens.

O encontro faz parte de um projeto de cooperação entre pesquisadores e profissionais brasileiros e franceses das áreas de saúde e educação. A pesquisadora francesa Sophie de Mijolla-Mellor, da Universidade de Paris Diderot, abre o encontro falando da responsabilidade política dos intelectuais. Serão discutidos ainda as dimensões da violência na educação contemporânea, a (in)segurança nas escolas e o problema do “bullying”, dentre outros temas.

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