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Indicadores do milênio em municípios fluminenses são tema de seminário da UFF em parceria com Petrobras e ONU

Luiza Gould

Nos dias 14 e 15 de agosto, a Universidade Federal Fluminense, em parceria com a Petrobras e com o Escritório Regional para América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), realiza o Seminário Nacional Monitoramento dos Indicadores Socioeconômicos dos Municípios do Entorno do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro – Comperj.

O Comperj é um empreendimento da Petrobras que abrigará em uma área industrial derivados do petróleo e produtos petroquímicos. Localizado em Itaboraí, o complexo está em construção e promete ajudar no desenvolvimento da região do Leste Fluminense. E são os municípios que compõem essas regiões o alvo da pesquisa relativa aos indicadores sociais, cujos resultados agora poderão ser conhecidos no seminário promovido neste mês de agosto.

O objetivo do evento é apresentar os indicadores do milênio entre os anos 2000 e 2011, resultado de pesquisa pioneira realizada nos 11 municípios do entorno do Comperj. Os indicadores servirão de referência para o poder público na elaboração de políticas públicas que permitam a inserção da região em um processo de desenvolvimento sustentável.

Pela primeira vez, os indicadores do milênio são usados para prever o anterior, o durante e o posterior à implementação de um grande empreendimento, e no caso do Comperj, há uma outra novidade: os indicadores foram adaptados à realidade dos municípios da região, sendo propostos ainda tipos específicos dos locais. No total, são 62 indicadores, dentre as áreas de saúde, educação, saneamento básico e água potável, habitação social, regularização fundiária, uso e ocupação do solo.

Segundo o assessor técnico principal da ONU-Habitat, Oscar Roldan, a proposta central do monitoramento dos indicadores é trazer benefícios para os municípios estudados. “A ideia é aproveitar essa oportunidade do Comperj para maximizar os efeitos positivos de sua implantação e minimizar eventuais problemas. O projeto visa tentar pensar em um futuro para essas cidades, incrementando políticas de planejamento urbano, por meio de geração de emprego e renda, de melhor uso e cobertura do solo, de melhores indicadores de saúde, educação”, afirmou Roldan, que ressalta ainda um outro benefício: a constituição de um diálogo entre sociedade civil, universidade, prefeitos dos municípios, governos estadual e federal e Nações Unidas.

O projeto de monitoramento inclui 25 professores da UFF, além de 15 alunos de doutorado, dez de mestrado e dez de graduação. Fazem parte da pesquisa o Núcleo de Estudos e Projetos Habitacionais e Urbanos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, a Faculdade de Economia, a Faculdade de Educação, o Instituto de Geociências e o Instituto da Saúde da Comunidade, todos da UFF.

O encontro sobre o monitoramento ocorrerá no auditório da Faculdade de Economia, Campus do Gragoatá, Bloco F, São Domingos, Niterói. As inscrições estão abertas até o dia 10 de agosto em tinyurl.com/seminarionacional.

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