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Projeto da UFF resgata a história e a memória do fotojornalismo entre 1940 e 1990

Natasha Dias

A primeira fotografia foi tirada há mais de 180 anos, na França. Hoje, qualquer pessoa com uma máquina fotográfica em mãos pode fotografar e até registrar acontecimentos importantes. O projeto “O olhar contemporâneo: memórias do fotojornalismo, Rio de Janeiro 1940-1990” faz um estudo da história e da memória do fotojornalismo por meio da produção de fontes orais. O estudo reúne entrevistas com repórteres fotográficos que falam sobre suas vidas, a trajetória profissional e casos interessantes, além de suas principais fotografias.

O projeto está sendo desenvolvido no Laboratório de História Oral e Imagem da UFF pela fotógrafa Silvana Louzada da Silva, sob a supervisão da historiadora Ana Maria Mauad. O objetivo central do trabalho é reconstruir a experiência fotográfica realizada tanto pelo fotojornalismo da grande imprensa quanto àquele desenvolvido nas agências independentes, valorizando a prática dos fotógrafos na produção visual da história contemporânea. Além disso, a pesquisa visa a disponibilizar as informações recolhidas para estudos e pesquisas universitárias.

“A fotografia tem um papel crucial na historicidade contemporânea. Ela registra e retém elementos importantes da experiência histórica das mais variadas procedências e dimensões. Sem a fotografia não teríamos a dimensão clara da passagem do tempo, numa época cada vez mais definida pela velocidade das transformações”, explica Ana Maria.

Dentre os fotógrafos entrevistados para a pesquisa estão nomes conhecidos no meio, como Evandro Teixeira, Walter Firmo, Juvenal Pereira, Duda Bentes, Rogério Reis, Claudia Andujar, Luiza Venturelli, Kim-Ir-Sen Pires Leal, Milton Guran, Adalberto Diniz e Zeka Araújo. “Os fotógrafos são como pescadores, cheios de casos e boas histórias de estarem no lugar certo e na hora certa”, enfatiza a historiadora.

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