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"Religiosidades e práticas religiosas na África" é o tema da Semana de Filmes Africanos da UFF

Natasha Dias

O Núcleo de Estudos Africanos (Neaf) realizará a 3ª Semana de Filmes Africanos da UFF, que terá o tema "Religiosidades e práticas religiosas na África". Organizado por alunos e professores, o evento ocorrerá entre os dias 25 e 29 de novembro, às 15h, na sala 510 do Bloco O, Campus do Gragoatá, São Domingos, Niterói. O encerramento, no dia 29, será no auditório do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF), também às 15h. A semana é destinada ao público universitário e a todos os interessados.

A cada dia será exibido um filme, a maioria realizada por cineastas africanos que contam suas visões de histórias, ficcionais ou não, relacionadas à África. Filmes produzidos por Hollywood não são apresentados, pois os organizadores entendem que fogem da temática do evento. Após a exibição dos longas-metragens, haverá debate com o público e pesquisadores convidados.

Segundo o professor Alexandre Ribeiro, a proposta da semana de filmes é proporcionar espaços de discussões e diferentes linguagens para desconstruir a visão estereotipada e negativa sobre o continente africano. "O contato com filmografias africanas nos dá a possibilidade de ter acesso a outras histórias, diferentes, por exemplo, das contadas nos meios de comunicação, que abordam os hábitos, culturas e modos de vida das populações na África", conta.

A Semana de Filmes Africanos pretende difundir a produção do cinema africano e debater a temática geral exibida nos filmes por meio de abordagens históricas e antropológicas, além de aproximar o corpo discente das atividades acadêmicas produzidas pelo Neaf e assim mostrar as possibilidades dos estudos africanos no Brasil.

Para Ribeiro, é fundamental que os alunos, ainda no ciclo de graduação, tomem conhecimento de outras linguagens e visões sobre diferentes mundos e histórias, como forma de ampliar seu escopo intelectual. "O cinema é uma ferramenta complexa, mas importante, pois as narrativas, a estética, e as histórias abordadas, ajudam os estudantes a refletirem e relativizarem o padrão cultural hegemônico, que qualificam como inferiores e insignificantes todas as outras culturas que destoam desse padrão consolidado", afirma.

--> Outras informações no site do evento.

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