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UFF recepciona novos alunos com Programa de Acolhimento Estudantil

Luiza Gould

A recepção dos novos estudantes da UFF foi realizada em clima de música, brincadeiras e alegria. O Programa de Acolhimento Estudantil do segundo semestre deste ano ocorreu nesta segunda-feira, 2 de setembro, e contou com extensa programação durante todo o dia no Campus do Gragoatá, em São Domingos, Niterói. Calouros, familiares e alunos de diversas escolas puderam conhecer mais a UFF, além dos projetos e atividades de vários setores. Os calouros tiveram também a oportunidade de solicitar a carteirinha de estudante e se inscrever no idUFF. O programa é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes).

O vice-reitor da UFF, Sidney Mello, prestigiou o evento pela manhã e falou sobre a atmosfera festiva da recepção: “O acolhimento estudantil é sempre esse momento de festa em que recebemos os novos estudantes, familiares, onde os veteranos apresentam a universidade para esses novos alunos, os professores apresentam seus projetos, fazemos a matrícula dos alunos e tudo com muita alegria. A UFF é uma das universidades que mais oferece bolsas no país, é a universidade mais interiorizada do país. Quem entrar nela tem que ter muito orgulho, pois está entrando para uma grande instituição”, afirmou.

Atividades

Da observação de origami para aprender matemática, até a prática de slackline - espécie de corda bamba que conquistou o Brasil - a recepção aos calouros teve programação voltada à informação e à diversão.

A tenda de Origami Interativo era uma das mais coloridas e se propôs a mostrar o ensino da matemática de forma diferente. Entre as arestas e vértices das dobraduras de papel, o grupo coordenado pela professora de licenciatura em Matemática Eliane Moreira ensinava, por exemplo, frações para o público. O projeto é apresentado em escolas públicas de Niterói e São Gonçalo.

O curso de Educação Física levou malabares, diabolôs, e equipamentos para equilíbrio, como cilindros e slackline para o conhecimento do público e também para a prática de exercícios. Quem contribuiu também objetos de trabalho para o acolhimento foram os alunos de Biomedicina. No estande do grupo, o público podia conhecer e fazer uso do microscópio, ver pintura de células, entre outras ações.

O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Sensibiliza UFF (Nais), também marcou presença no acolhimento estudantil. Com o objetivo de divulgar o caminho acessível construído no Gragoatá, Lucília Machado, coordenadora do Sensibiliza UFF, fez um trabalho de conscientização para garantir a acessibilidade: “Muitas pessoas param bicicleta e estacionam carros no caminho, dificultando a mobilidade de pessoas com deficiência”, lembrou. O caminho acessível com piso tátil interliga os blocos, a Biblioteca Central e áreas de lazer facilitando a locomoção de deficientes físicos. A coordenadora reiterou a continuidade do projeto de acessibilidade também no Campus do Valonguinho e aproveitou o acolhimento para informar os calouros sobre a mudança do núcleo para a agora Divisão de Acessibilidade e Inclusão da Coordenadoria de Apoio Social da Proaes.

No estande do Sensibiliza, estudantes ainda apresentaram materiais criados por integrantes da Escola de Inclusão e voltados para quem tem principalmente deficiência visual. Beatriz de Castro e Carolina Guimarães, alunas de licenciatura em Biologia da UFF, mostraram ao público mapas em alto relevo, o caderno de anotações dos deficientes visuais, calculadora e células do corpo humano.

A Superintendência de Documentação (SDC) também marcou presença no evento, com funcionários fantasiados e muita empolgação, que, segundo a coordenadora Sandra Filgueiras, tinha como objetivo mostrar que a biblioteca não é um local inacessível.

Pró-reitorias e diretorias também tiveram espaços no acolhimento e puderam apresentar seus projetos. A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) distribuiu exemplares da revista "Graduar", e fôlderes de projetos como o Trote Cultural – alternativa ao trote tradicional, com realização de atividades socioculturais, educacionais e voluntárias – e o UFF Esporte, que auxilia os atletas da universidade com a compra de uniformes, equipamentos, transporte, hospedagem e inscrição nas provas.

A Proaes teve como foco nesta recepção aos calouros a divulgação do programa Bolsa Acolhimento para Estudantes Ingressantes, que concede auxílio financeiro para suprir as necessidades daqueles que acabam de entrar na universidade, mas não têm muitos recursos para se manter na cidade. Foram também prestadas informações sobre moradia estudantil, bolsas de programas sociais, além dos itinerários do ônibus da UFF - o transporte oferecido a estudantes e servidores da universidade. Com um estande ao lado do da Proaes, a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) apresentou durante o evento os programas de intercâmbio e mobilidade para Portugal, Espanha, China, entre outros países.

Já a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) entregou aos calouros material de divulgação de projetos voltados para a comunidade, a mulher e a sustentabilidade. Também houve distribuição de panfletos, explicando o pré-vestibular social da universidade.

Novos cursos

A recepção aos novos alunos contou ainda com a divulgação de dois novos cursos da universidade. O de graduação em Tecnologia em Gestão Empresarial e Empreendedorismo terá três anos de duração e já tem sua primeira turma aberta neste semestre. Por sua vez, o de mestrado profissional em Diversidade e Inclusão começou em agosto e promove capacitação de professores para o ensino de pessoas com deficiência.

Resposta do público

Voltado para os calouros da UFF e agora também recebendo a visita de estudantes do ensino médio de diversas escolas, o acolhimento estudantil foi considerado para alunos como Pedro Meirelles, aprovado no curso de Estudos de Mídia, uma oportunidade de conhecer melhor o lugar em que deverá passar os próximos quatro anos: “Achei muito legal essa ideia de acolher os alunos antes de começarem as aulas para eles já terem uma impressão da universidade. Tem muitas atividades e os tours também pela cidade e pelos campi são muito interessantes para mim, por exemplo, que não sou daqui”, opinou.

Já para Carlos Eduardo Gonçalves, estudante do terceiro ano do ensino médio do Colégio Grafite, de São Gonçalo, o acolhimento foi também o momento de orientação para quem ainda não decidiu a carreira que pretende seguir, como ele que está em dúvida entres as áreas de Medicina e Nutrição.

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